18 março 2009

Foi a partida

"... no principio era o verbo". Era o começo! Mas se a eficácia prometida se perdeu, não foi por culpa do Arroios mas pelo movimento que dependia dos outros, esses, ficaram sentados e nós partimos sozinhos. Olhamos em frente e empenhamo-nos em Ítaca. De vez em quando, vão passando caminheiros mais lestos que nos renovam a esperança e validam a viagem. Obrigado a eles.
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5 comentários:

uivomania disse...

... No princípio era o verbo... faz-me lembrar o verbo primordial: ...Ser! Na primeira pessoa do presente do indicativo: Eu sou!...
Transporta-me para o começo!
Uma frase estafada: nada se perde tudo se transforma.

**Viver a Alma** disse...

Graza
Afinal não me tem só a mim a escrever certas coisas que vc foge a 7 pés...não foge, mas evita...é como o meu pai...não gosta dessas conversas. Muito bem. Eu gosto e não me envergonho, nem me aflijo.
Porque lhe veio á memória Ítaca? e o Verbo?


Ficam no ar as questões...
Abraço meu daqueles...
Mariz

Graza disse...

Mariz, tanto Ítaca como o Verbo são respostas que o tal Uivo entende porque se encadeiam em comentários anteriores. Recorda-se certamente que na Odisseia de Homero, o objectivo último de Ulisses era Ítaca? Mas havia todo um longo caminho etc.etc. Tem a ver com tudo isso. Se entrar no link entenderá melhor a do Verbo.

Quanto a fugir ou evitar, já verificou que não é assim através dos emails que recebe. O que evito sim é fazer aqui derivas na conversa para respostas longas demais para uma caixa de comentários.

Abraço.

**Viver a Alma** disse...

Graza
Gosto de si porque me agrada de sobremaneira essa sua forma de ser, precisa e concisa! com siso/senso! "prontos"- também!

Pois...
foi pura distracção minha! tou doente e depois fico assim...para ser sincera...um pouco - srsrsr.
quanto ao que refere:sei!... e como sei... esse tal caminho longo...looooooonnnnngooooo!
Homero é um dos meus prediletos - sem "c" - sem euforias ou adesões utilizo, por graça apenas, o multiusos gramatical. -
pr'a "inglês ver"...só!

anda muito calado ultimamente; também está doente?

Não gostou do poeminho á nossa Casa Azul? Já percebi; aquele post não lhe disse nada.
Pois!Giro seria quando fossem acender as luzes e ficassemos de novo ás escuras,e o que não se gastaria no arranque!
MAs não vai acontecer porque o mundo e por cá estão-se nas tintas para aderirem em massa! Só o fazem quando pretendem reivindicar algo que lhes sirva o "ego" ou as algibeiras!
Porém, como a Terra sente e o Alto sabe quem são,a justiça será feita, vai ver! ou ler depois!

Abraço meu daqueles
Sempre,
Mariz

Graza disse...

Estimo antes de mais, as suas melhoras, Mariz. Ía responder-lhe que não estou doente mas não é bem verdade. Habituei-me foi a não dar a importância que provavelmente devia aos males que me atacam, é assim como não lhes reconhecer estatuto para me atormentarem. Tem funcionado porque me tenho livrado de uma série deles, mas quem sabe, um dia será a sério. Quanto ao seu post e ao poeminho, sim e não. Sim porque é um tema que também desenvolvo e até diria que a maioria de nós é já sensivel a estes apelos. O não, nada tem a ver com o seu poema mas com a minha incapacidade para análise de poesia. Devo ter feito muita gazeta ou desenhado muito risco nas carteiras das aulas em que tratavamos de poesia. Houve umas que nunca mais esqueci: andamos algumas quatro ou cinco aulas a dissecar uns sonetos de Antero de Quental, aquilo foi levado à exaustão. Hoje percebo que havia por ali alguma inclinação política na professora. Resultado, é um género onde prefiro não arriscar por não me sentir muito confortável nestas leituras.

Quanto ao fazer ou não de alguns problemas grandes causas e bater-me por elas, terá por vezes mais a ver com a inconstância da influência do signo, do que da importância das causas.

Abraço e votos de melhoras.