29 abril 2009

Sobreiros abaixo: Covilhã

A saga da destruição do sobreiro, para implementação de redundantes rotundas por esse país, não pára. Ensandeceram todos e agora a doença espalha-se para Norte. Tenho pelo sobreiro um respeito quase reverencial, talvez por estar-me impregnado na matriz que vem de longe, e tenho aqui denunciado ou antes, lamentado, porque não me resta outra hipótese, tanto atentado à nobreza desta árvore, da qual somos um dos maiores representantes mundiais. A notícia caiu-me ontem em cima, pela TV: "... mais uma Câmara etc. etc. etc."

Fiquei sem palavras. Sobreviveu apenas aquela sensação de nojo por esta gente que domina o nosso panorama autárquico, pela falta de cultura, de respeito, de consciência ambiental, de tudo. De tudo. Só me resta o p.q.o.p.
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