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Como poderá uma Cultura resistir a vaidades e caprichos, e encenamentos de faz-de-conta? A Economia evoluir a cinzento envergonhada e sem chama, e a Defesa comandada por faz-tudos não sucumbir a uma invasão de pirilampos?
Além dos curricula, a nação deveria até possuir de cada candidato a membro de governo, um cadastro aberto do seu carácter, saber a qualidade da pessoa e não só essa outra relação das suas qualificações para o cargo. Um ministro deveria ser um exemplo de cidadão até nas características básicas que reclamamos no ser humano. Não basta saber fazer um pouquinho qualquer coisa, ou essa coisa, deveria ser exigida prova da sua verticalidade humana que nos salvaguardasse que lucubrações tortuosas no histórico dos seus comportamentos, escondidas por detrás da fotogenia de cada máscara, fossem omitidas, acabando por fazer deles cidadadãos exemplares guindados ao topo da hierarquia dos cidadãos do Estado.
Além dos curricula, a nação deveria até possuir de cada candidato a membro de governo, um cadastro aberto do seu carácter, saber a qualidade da pessoa e não só essa outra relação das suas qualificações para o cargo. Um ministro deveria ser um exemplo de cidadão até nas características básicas que reclamamos no ser humano. Não basta saber fazer um pouquinho qualquer coisa, ou essa coisa, deveria ser exigida prova da sua verticalidade humana que nos salvaguardasse que lucubrações tortuosas no histórico dos seus comportamentos, escondidas por detrás da fotogenia de cada máscara, fossem omitidas, acabando por fazer deles cidadadãos exemplares guindados ao topo da hierarquia dos cidadãos do Estado.
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2 comentários:
Caro Grazina:
No seu texto, acaba por referir um dos grandes problemas da democracia portuguesa e de algumas das chamadas democracias ocidentais, onde se assiste ao triste e degradante espectáculo de vermos o aparelho de Estado ocupado por pessoas sem carácter e que se aproveitam da política para satisfazerem os seus apetites. Os próprios partidos promovem todo o tipo de promiscuidades, tendo por protagonistas esses políticos.
É certo que se trata de uma questão cultural da sociedade portuguesa, que ainda não conseguiu assimilar os altos valores da democracia e da República, valores essses que custaram muito a conquistar.
Uma das vertentes da minha militância baseia-se precisamente na recuperação desses valores.
Mas Alexandre, deixe-me malhar um pouco também na Comunicação Social que temos, porque ela se presta a muita coisa e uma delas é a essa promoção cega que faz do perfil dos novos candidatos a notáveis governantes, ao publicar, provavelmente por encomenda de alguma agenciação, páginas a cor-de-rosa desses ilustres desconhecidos para que possam entrar no conhecimento do cidadão comum pela porta grande da sua apreciação, sem curarem de saber se estão a promover alguma ou algum estafermo e não tenho dúvidas, este novo governo têm lá más pessoas que não mereciam representar-me. E se a C.S. quisesse saber isso bastaria saber, indagar, quais são os que promovem com mais eficácia a sua imagem. Isso levaria com certeza à detecção dos maus caracteres.
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