(...) "Agora, sustentado por uma absurda evasiva protocolar, não compareceu na grande homenagem à memória de Melo Antunes. A justificação brada aos céus. Estavam presentes três antigos Presidentes da República, demonstrando que a questão central, o tributo a Melo Antunes, evocava o sentido dos valores e a magnitude de uma Revolução que determinava a defesa desses valores. O dr. Cavaco virou as costas. E a Associação 25 de Abril, cansada de ambiguidades e de escusas disparatadas a quatro convites destinados a memórias semelhantes, a Associação decidiu nunca mais solicitar a presença do dr. Cavaco. Há, portanto, um corte de relações entre uma instituição que simboliza a Revolução de 1974 e os seus heróis, e um indivíduo que, casual e episodicamente, é Presidente da República."(...) .
Leia o resto do artigo de Batista Bastos justamente indignado no JN.
4 comentários:
Sabe, Graza?
A minha opinião sobre o Cavaco é a de que é apenas um pobre coitado, cheio de medo de que alguém descubra como é nulo. Nem se atreve a abrir a boca, a ter um gesto, a dar uma opinião se não estiver escudado por um batalhão de assessores.
E graças aos céus por estas pequenas benesses!
Nem imagino o que seria se um dia perdesse o medo.
Sim, bem visto, mas isso não faz dele um santo.
De facto não é ditador quem quer, só é quem pode e Cavaco, apesar de tanta assessoria trapalhona, é um homem solitário que viu o style amplificado por pressão dos pares e foi elevado àquele patamar por um sistema que precisava dele para não se sentir orfão, mas o homem parece não saber se quer, e ter dúvidas se pode. Lá terão que reinventar outro.
Dúvidas, Grazza?!
Só tem dúvidas quem se questiona, quem não tem medo das respostas às questões. Não me parece que seja o caso.
Parabéns aos dois, Tacci e Grazza.
Diz bem Jad. “Nunca tenho dúvidas e raramente me engano”, se á uma frase para definir Cavaco, esta é uma delas. Mas apesar de tudo admito que haja matérias onde ele tenha as suas dúvidas metódicas e a candidatura a Ditador pode ser uma delas. Mas estou como o Tacci, o que seria se o homem um dia perdesse o medo.
Enviar um comentário