05 janeiro 2010

Homenagem a Lhasa de Sela

(Reeditado)

"La Fontera

Hoy vuelvo a la frontera
Otra vez he de atravesar
Es el viento que me manda
Que me empuja a la frontera
Y que borra el camino
Que detras desaparece

Me arrastro bajo el cielo
Y las nubes del invierno
Es el viento que las manda
Y no hay nadie que las pare
A veces combater despiadado
A veces baile
Y a veces...nada

Hoy cruzo la frontera
Bajo el cielo
Bajo el cielo
Es el viento que me manda
Bajo el cielo de acero
Soy el punto negro que anda
A las orillas de la suerte "


Entre tanto drama humano merecedor da nossa atenção, desfocado pelo abastardamento da repetição de imagens, retive apenas nestes primeiros dias do ano uma história, a de Lhasa de Sela, uma cantora que mal conheci. Ela talvez representasse um produto de experiências, interrogações e caminhos paralelos aos da minha juventude. Cantora conhecida como “Nómada”, era filha de pais hippies, dos verdadeiros, pai mexicano e mãe norte-americana, de nacionalidade canadiana, não teve escola até aos treze anos aprendendo apenas com os ensinamentos da mãe. Viveu uma infância maravilhosa, segundo ela, parece que por não ter a responsabilidade que tinham as outras crianças. Livre de drogas diz, que foi talvez porque em casa não era fruto proibido, por muito polémico que isto possa ser. Considerava-se uma cidadã sem pátria. Fica uma simples homenagem nesta sua música e na entrevista a Carlos Vaz Marques na TSF em 2005.

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