As palhaçadas e as pulhices que estão a envolver Mário Crespo começam a feder. Tenho visto entrevistas que pela raiva subjacente ou pela besuntice babada lhe definem o carácter por detrás da máscara. Não sou obrigado a levar com comissários de outros interesses, travestidos de ingénuos jornalistas e nenhuma destas "palhaçadas" e "pulhices" são inócuas.
Há muito que me habituei a saber ler e ouvir a Comunicação Social e teria que estar eu num manicómio se colocasse as Guedes e os Crespos na galeria dos que contribuíram alguma vez para isso. Parece que vai estar nas jornadas parlamentares do CDS/PP... Fará lá falta por certo, vai ter o seu banho de afecto, mas não é disto que o Jornalismo precisa nem é assim que vai sobreviver.
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Reedição: Ou se quiserem, ele é um bom jornalista, como Jardim é considerado um bom político, o Pinto da Costa um bom dirigente desportivo ou Toy um bom cantor. Há audiências e gostos para tudo, eu é que não sou obrigado a alinhar pelo gosto comum e ninguém me pode proibir de o confessar. Fica pois a confissão. E daí?
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Não resisto ao link deste comentário no Ponte Europa: “Fico impressionado com a credibilidade que o inefável "diz que se disse" merece em Portugal.
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4 comentários:
Amigo Grazina:
Como sabe, não me identifico com Mário Crespo, nem também com a Manuela Moura Guedes. Mas reconheço que ambos foram vítimas da acção persecutória de José Sócrates, que não perdoa a quem lhe possa estragar a imagem.
Eu não nego ao primeiro-ministro o seu direito de criticar quem muito bem entender, quer em privado, quer em público. Mas, o que neste triste episódio assume uma grande gravididade, é a assumpção de uma atitude fascizante de perseguir, por motivos políticos, o jornalista Mário Crespo, considerando que ele contitui "um problema", que é preciso "resolver". E esta atitude foi assumida na presença do superior hierárquico de Mário Crespo, que almoçava numa mesa ao lado.
Eu conheço, por experiência própria, os métodos utilizados pelo poder político para chantagear os meios da comunicação social. Como jornalista, fui vítima da prepotência de um presidente de câmara, por sinal, do Partido Socialista, que ameaçou discretamente retirar do meu jornal toda a publicidade oficiosa da autarquia, caso eu continuasse a escrever sobre os casos de corrupção, que investiguei. Curiosamente, a PJ e o MP andam agora a investigar alguns desses crimes.
No comentário anterior, parti do princípio de que Mário Crespo está a falar verdade. Caso seja uma grosseira mentira, José Sócrates deverá considerar-se difamado e, consequentemente, exigir em tribunal as provas respectivas.
Alexandre.
Queria deixar no seu "Alpendre da Lua" um comentário ao seu post sobre esta polémica, por isso aproveito para lhe responder lá, ao que aqui deixou, até para que pela leitura dos dois textos se fique com uma ideia das duas formas de ver este caso. Convido assim os que aqui espreitarem a seguir para a resposta:
http://alpendredalua.blogspot.com/2010/02/artigo-de-mario-crespo-censurado.html
Gostei muito do que li e adorei visitar este seu blog, pensamos próximo e ao que parece apreciamos
também próximamente-o texto do ponteeuropa, para além de muito corajoso é também excelentemnete escrito
Quanto ao Crespo e aos que lhe são iguais , a vida e a história demonstrarão o que são na verdade.
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