Os comentários ao ataque da Telefónica aos interesses da Portugal Telecom no Brasil, e à sua arrogante ameaça ao capital da operadora portuguesa através de OPA hostil, ameaçando Portugal com o terrível cenário da perda de uma empresa tecnológica tão estratégica, passando os comandos para Espanha e fragilizando ainda mais o nosso mercado de emprego, são unânimes e representam a melhor resposta aos iberistas porque os portugueses conseguem afinal saber de onde pode vir perigo.
No Jornal I diz-se: “A PT recusou de forma clara. E os espanhóis não entendem porquê. "Ficámos surpreendidos ao ver que rejeitaram a oferta", diz o CFO da Telefónica aos analistas”. Pois é, se os espanhóis não entendem, é porque pura e simplesmente não nos entendem, e o texto que segue, sobre o qual não faço um juízo de valor, vale o que vale, foi escolhido avulso de um fórum sobre a questão e pode representar muitos outros:
“É óbvio que a PT e o Estado Português têm de fazer tudo para impedir a venda da Vivo. Espanha tem estado a perder negócios nas suas ex-colónias da América Latina, sobretudo na Venezuela. Perante essas contrariedades, Espanha está apostada em tentar controlar os investimentos no Brasil, dificultando e tentando impedir lá os investimentos de Portugal.
O Brasil e Portugal são países irmãos que partilham a mesma língua e cultura. Em contraste com o caso Espanhol, Portugal deu a independência ao Brasil pacificamente. A independência de todas as ex-colónias espanholas na América Latina teve de ser conquistada pela força das armas. À Espanha não interessa que Portugal e o Brasil tenham boas relações económicas na zona porque isso tornaria Portugal num país com mais potencial do que a Espanha.
O Estado Português tem de ter muita cautela com Espanha. Todas as empresas portuguesas devem ser protegidas pela aquisição da maior parte das acções e pela blindagem dos estatutos. Essa é a única forma de conseguir manter a independência e soberania de Portugal.
Portugal tem de proteger o seu mercado dos investidores espanhóis e os portugueses devem punir os políticos que a troco de dinheiro e cargos de administradores, vendam empresas estratégicas portuguesas a Espanha.”
No Jornal I diz-se: “A PT recusou de forma clara. E os espanhóis não entendem porquê. "Ficámos surpreendidos ao ver que rejeitaram a oferta", diz o CFO da Telefónica aos analistas”. Pois é, se os espanhóis não entendem, é porque pura e simplesmente não nos entendem, e o texto que segue, sobre o qual não faço um juízo de valor, vale o que vale, foi escolhido avulso de um fórum sobre a questão e pode representar muitos outros:
“É óbvio que a PT e o Estado Português têm de fazer tudo para impedir a venda da Vivo. Espanha tem estado a perder negócios nas suas ex-colónias da América Latina, sobretudo na Venezuela. Perante essas contrariedades, Espanha está apostada em tentar controlar os investimentos no Brasil, dificultando e tentando impedir lá os investimentos de Portugal.
O Brasil e Portugal são países irmãos que partilham a mesma língua e cultura. Em contraste com o caso Espanhol, Portugal deu a independência ao Brasil pacificamente. A independência de todas as ex-colónias espanholas na América Latina teve de ser conquistada pela força das armas. À Espanha não interessa que Portugal e o Brasil tenham boas relações económicas na zona porque isso tornaria Portugal num país com mais potencial do que a Espanha.
O Estado Português tem de ter muita cautela com Espanha. Todas as empresas portuguesas devem ser protegidas pela aquisição da maior parte das acções e pela blindagem dos estatutos. Essa é a única forma de conseguir manter a independência e soberania de Portugal.
Portugal tem de proteger o seu mercado dos investidores espanhóis e os portugueses devem punir os políticos que a troco de dinheiro e cargos de administradores, vendam empresas estratégicas portuguesas a Espanha.”
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