Entre o papel de Encarregado de Educação e de aluno da Escola de Mirandela, vou escolher o mais difícil.
Fez a Bruna Real polémica e recoloca novamente Mirandela no mapa, acrescentando à alheira o condimento picante que não tinha, despindo-se de preconceitos e apresentando os seus argumentos numa revista que tem de tudo, até ligações perigosas, e menos de Ciências da Educação, e não figura certamente nas bibliotecas das nossas escolas quanto muito, andará escondida debaixo do tampo de alguma carteira. Não quero fazer parte de facções e sobretudo não quero estar com os puritanos ou com os herdeiros longínquos dos pirómanos da Inquisição, mas verifico que em nome da defesa de uma liberdade individual da “professora” quase me fazem parecer mal que não entenda os direitos da Bruna. Ela pode fazer do corpo o que quiser porque terá para isso a explicação que lhe serve de forma a conviver com isso, mas também sabe que abriu uma caixa de Pandora, com as novas imagens de raio x que alunos e alunas vão passar a ter dela. Qualquer pai ou Encarregado de Educação saberá falar a uma filha ou um filho sobre a nudez de uma Bruna que se passeie na bruma de uma qualquer Praia do Meco, mas já sentirá engulhos ao justificar a “professora” e ao explicar-lhes as razões que estão por detrás da existência da revista e que são no fundo as que levaram a Playboy a fotografar a professora para a exibir daquela forma. As legítimas aspirações e uma certa vaidade da Bruna atraiçoaram a "professora”.
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