Quando nos espantam os argumentos que enaltecem a obra de Jardim na Madeira, deveríamos dar como exemplo a Teoria da Relatividade de Einstein porque, observar o desenvolvimento da Madeira através de uma óptica parada no tempo, é desonestidade intelectual ou política, ou estupidez pura. Também por cá no inicio da década de setenta ainda havia gente descalça, não tínhamos automóvel, um bilhete de eléctrico custava 7 tostões, menos de metade do valor daquela moedinha escura de 1 cêntimo que nos atrapalha os bolsos, e a maior parte dos portugueses não conhecia o Algarve. Se queremos aferir da velocidade ou qualidades relativas do outro, temos de fazê-lo também do veículo que nos transporta à nossa velocidade constante, e não parados na estação, se o não fizermos é óbvio que nos parece que o outro vai disparado. A argumentação canhestra e desonesta de alguns, tem escondido isto por táctica eleitoral e tem servido de cobertura a todo este desvario. Ainda ontem José Luis Arnaut o papagueou em comentários na TV e é destes branqueamentos que Jardim tem aproveitado.
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