Todos nós conhecemos na vida pessoas que estragam comportamentos profissionais por não conseguirem livrar-se das suas frustrações, complexos e outras infelicidades, e os transportam para constantemente colidirem com os outros. Quando assim é, damos com os rancorosos, vaidosos e maus carácter que enferneziam a vida a cada um. Pessoas assim têm alguma coisa a não correr bem consigo.
A forma como a Ministra da Justiça está a tratar a análise dos pagamentos feitos aos advogados que prestam apoio judiciário aos necessitados de apoio jurídico sem condições económicas, é verdadeiramente indigna, mesquinha e revoltante. Veja aqui no Legalices a demonstração disso. Quem puser os olhos no seu comportamento neste caso, perceberá que é um comportamento estranho, parecendo contaminado pelo ódio e pelo despeito motivado por azedumes pessoais e por um preconceito intolerável contra os advogados “pobres” – pobres no sentido em que são os não instalados na praça – apesar das tentativas de colaboração da Ordem no sentido limpar a lista dos flagrantes casos de má interpretação de ocorrências.
O nome destes jovens advogados está estupidamente a ser posto em causa, porque, dizer que se é advogado a prestar apoio judiciário passa a ser um injusto rótulo no cartão de visita. Assim o resto da classe se aperceba da solidariedade que é devida a estes mal tratados e ofendidos, porque se torna claro que os perdedores serão todos se não estiverem em bloco na defesa deste ataque à honra e prestígio da profissão, por uma senhora que trouxe para a relação com os advogados, via Ordem, o estilo da birra e o tique mimado – como aquelas proeminentes rugas verticais denotam -. Ora, não conseguir despir-se desses atavismos para exercer um dos cargos mais importantes da governação do país, pode ser a ruína num sector em cacos. Não sei até se o nível de ofensas não seria passível de uma outra atitude, por parte dos ofendidos. Esta Ministra não presta porque é rancorosa, convencida, arrogante, mimada e elitista. Tia!
2 comentários:
Só mais uma nota (ao que já escrevi na caixa de comentários do legalices): como anteriormente defendi, até nem sou contra o verdadeiro pro bono, em que, quem quiser, presta apoio jurídico "de borla" (o Estado pagaria apenas as despesas, não os honorários). Pelo menos quem se inscrevesse sabia ao que ia. O que os sucessivos governos têm feito nesta matéria é uma burla, pois estão sempre a prometer pagar e depois nada. levam eternidades, enquanto aos amigos (os mesmos valores - e estamos a falar de milhões mensais!) pagam a horas. O verdadeiro problema não é tanto o que a Ministra está a fazer-nos mas antes o que se prepara para fazer à esmagadora maioria da população, isso sim um verdadeiro atentado ao estado de direito, em que muita gente ficará sem possibilidades de se socorrer da Justiça. E o tempo tratará de arranjar casos concretos na comunicação social a provar isto mesmo.
Abraço e obrigado pela divulgação da manobra populista e demagoga da Ministra.
Sim, seria interessante conhecer o detalhe do atraso do Estado no pagamento de tantos milhões em pareceres e outros serviços jurídicos, para confrontação com o apoio judiciário.
“Nós” é que agradecemos quem se preocupe de uma forma altruísta com estes estados da Justiça.
Um abraço.
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