04 fevereiro 2012

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TAHRIR SQUARE
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Faz um ano esta solidariedade em Lisboa. Se as dúvidas eram umas, hoje são outras porque a inquietação de Tahrir parece persistir com outras formas, noutras cidades, por outras razões. Ou pelas mesmas?

2 comentários:

Alexandre de Castro disse...

Grazina: Julgo que as causas profundas dos gigantescos movimentos que confluem como um rio para a praça Tahir são as mesmas, e têm caráter permanente. O que mudou foi a sua apropriação por lideranças ocultas, algumas delas muito perigosas. As religiões constituem-se como último refúgio dos povos, quando as outras tentativas para conquistar as liberdades fracassam.

Graza disse...

Sem dúvida que nesta região as influências baralham comparativamente os dados: a política, a religião e o petróleo são uma mistura terrível, que infelizmente, só o alto preço da forca das ditaduras – sejam elas políticas ou religiosas - tem conseguido manter. Uma coisa parece certa: as Democracias, como as vivemos na Europa, têm ali caminhos difíceis, porque sabemos como as lideranças são manipuláveis, como nos conta aquele grande livro sobre a História da CIA.