22 setembro 2013

Revoluções? E se for internacionalismo?



Muito do que está a acontecer no mundo, em particular na Europa, surpreende por ser inusitado, invasivo, brutal até na forma como nos atinge. Grave porque nos apanha desprevenidos, estaríamos à espera de alterações dentro dos padrões que conhecíamos no sistema, mas o sistema rasga garantias e avança inexorável. Sabíamos como começavam as ditaduras: com o pimba e a supressão das liberdades políticas, mas a mudança está a acontecer, baseada na dificuldade humana em assimilar rapidamente as velocidades da evolução e quando esperamos que essa ordem se cumpra, pode ser ao contrário: a supressão das liberdades primeiro e o pimba depois. Aliás, a Merkel diz já que se congratula com o facto de não sermos presos por nos manifestarmos contra ela em Portugal e na Grécia. Não se esqueçam nunca que o fascismo se travestirá sempre para aparecer.

E se com as Revoluções se passar o mesmo? Se mudarem de padrão e nos apanharem desprevenidos, e não seguirem os padrões do sistema a que estávamos habituados? Quem diz o que poderá vir a ser esta solidariedade internacional? Em que medida um bloqueio internacional de estivadores pode equivaler à força de uma revolução pelo exemplo que pode vir a dar às outras forças do trabalho? E se esta crise que confronta de uma forma tão brutal o trabalho e o capital ocioso, for a chave do problema? Vejam este vídeo sobre a luta dos Estivadores:



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