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10 junho 2012

10 de Junho de 2012



Este boneco sobre o 10 de Junho ficará certamente como um dos melhores que alguma vez vi. Parabéns João porque de facto uma imagem pode ser mais demolidora que mil palavras. Veja aqui: Wehavekaosinthegarden.

11 março 2012

Camões e Abril

Há comemorações que nunca serão verdadeiramente sentidas na rua, por muito que um qualquer regime o decida por decreto. Festejar Camões com alegria e paixão, seja de bandeirinha ou copo de cerveja na mão, é coisa que nunca vimos e julgo que nunca veremos, porque o povo tem para alguns acontecimentos, memória, e como diria José Gil: Camões nunca se “inscreveu”, por muito respeito que tenhamos por um “dos maiores” da língua portuguesa – Pessoa tinha sobre esta classificação uma opinião muito interessante. Já o 25 de Abril não precisou de decreto, porque foi o povo que nas noites seguintes a 1974 saiu para a rua, e sem bandeirinhas nem copo na mão, passou a festejá-lo alegremente em improvisados passeios e encontros nas praças do país. É certo que o tempo é um grande regulador, e essa festa passou a sê-lo de uma forma mais tranquila, mas ainda, a maneira de vir à praça homenagear todos o que fizeram Abril, assim “inscrito”.

Não fosse a persistência de alguns, no exemplo seguinte, algumas, e esta festa popular de Abril em Lisboa – aqui foi 2011 - estaria há muito limitada a uma ou duas Freguesias que não a deixam morrer. Foi a persistência das herdeiras do espírito de Maria de Lurdes Pintasilgo, através da Associação Abril, que permitiu que todos os anos se celebre no Largo do Carmo o arraial que comemora aquela noite e aquele dia. A Câmara de Lisboa tem sido generosa, mas se não fosse a persistência e o empenho pessoal das dirigentes desta Associação, que forçam a isso, muitos sairiam à rua sem ter uma praça, onde de copo na mão pudessem cantar a Grândola. Cabe dizer que nem de outra maneira poderia ser, porque oficializar a organização seria contaminar a festa.

O Jardim de S. Pedro de Alcântara pode ser outra vez, este ano, a Praça da Canção, se houver o bom senso de não a dificultar, porque é preciso não deixar morrer uma das mais transversais festas políticas da nossa democracia. O programa será publicado aqui neste link.

10 junho 2008

10 de Junho. Dia de quê?!...

Pois é, Camões continua atravessado na vida do nosso PR. Dia da Raça. Acho que nunca mais ouvi isto depois do 25 de Abril e também me parece que não foi uma imposição aos portugueses. Foi uma palavra riscada e assumido por todos, mas reeditada agora e pela única pessoa que não deveria fazê-lo. Ontem não li, nem ouvi notícias. Dei por ela aqui, hoje, no Estranho Estrangeiro, o primeiro blogue que visito e depois aqui, no Público.
Sem mais comentários.