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15 junho 2011
27 dezembro 2010
Os pobres ... e os de espírito.
Ajudar os pobres será sempre um acto comedido para que com ele não se fira a dignidade do ser, nem se retirem proveitos indevidos. Ao atingirem os níveis a que Cavaco os está a elevar, apadrinhando até o casamento de um ex-sem-abrigo, com Televisão e muita Comunicação Social, tornam-se falsos, eleiçoeiros, nojentemente pimbas, mas mais grave: indecorosos.
Cavaco não sabe, porque foi dos que nunca cantou com José Barata Moura: andava entretido a preencher a ficha para ficar bem na fotografia da polícia política. Preocupa-me um país que pode promover esta espécie de autismo ao permitir que um arquétipo destes nos represente como nação.
12 setembro 2009
“Fuck them”. Que se fodam
(Reeditado, devido a estas declarações emitidas 12 horas após este post)
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Eles que se fodam! Dr. Manuela Ferreira Leite e Dr. Cavaco, foi mais ou menos isto traduzido que saiu daquela boca que mais parece de charroco, que é a do vosso elogiado João Jardim, esse “democrata” eleito pelos democratas da Madeira, que os vossos democratas do PSD de Lisboa tanto admiram. Fuck them! Eles que se fodam! Assim, tal qual, mas é preciso referir que a tradução de inglês para português daquele pronome dá para as várias situações consoante o género que faz a critica: Fuck them <> Fodam eles - Fodam elas - Fodam os - Fodam as - Fodam lhes, e por aqui me fico que até já me sinto mal.
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Alberto João e a subserviência dos políticos laranja às suas provocações enojam como enoja o elogio de Manuela Ferreira Leite ao arejamento que lá sentiu, depois de andar no continente com falta de ar. O povo da Madeira pode ter o conceito de democracia que bem entender, respirar o ar que mais gostar e escolher quem quiser para o governar, mas nós temos o direito de exigir que o Estado e os portugueses do Continente não sejam permanentemente mal tratados. A raiva que se detecta em cada máscara imbecil quando se refere aos continentais e que a grande maioria dos madeirenses sufraga, deveria levar-nos a ir mais longe e de uma vez por todas acabar com as dúvidas deixando de estar sobre chantagem permanente, perguntando-lhes de uma forma clara o que querem: Autonomia com respeito e sem sobrancerias, ou Independência para darem largas ao seu apoio ao mestre sem algum constrangimento democrático? Não sou o primeiro a sugerir isto, já por cá alguém disse o mesmo. O que já não suportamos é que as audiências que ouvem aquilo o façam também com um sorriso acéfalo que só recupera a capacidade na hora do voto. Basta!
A Madeira terá cerca de 250 mil habitantes, a parte restante dos verdadeiros democratas seria aqui sempre bem acolhida como já demos provas disso em 1975.
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Reedição: Até na forma como coloca a questão, invertendo-a, se vê o carácter deste homem. Se os madeirenses perderem a autonomia não ficando a ganhar com a independência, a Alberto João e ao PSD devem pedir responsabilidades, porque todo o seu percurso e discurso apontavam neste sentido. Mas foi pena que as coisas não tivessem ficado claras mais cedo, é que assim teriam sido os transmontanos a beneficiar do nosso apoio.
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10 junho 2008
10 de Junho. Dia de quê?!...
Pois é, Camões continua atravessado na vida do nosso PR. Dia da Raça. Acho que nunca mais ouvi isto depois do 25 de Abril e também me parece que não foi uma imposição aos portugueses. Foi uma palavra riscada e assumido por todos, mas reeditada agora e pela única pessoa que não deveria fazê-lo. Ontem não li, nem ouvi notícias. Dei por ela aqui, hoje, no Estranho Estrangeiro, o primeiro blogue que visito e depois aqui, no Público.
Sem mais comentários.
12 maio 2008
Encontro com o PR? Recusava.
Cavaco queixou-se do afastamento dos jovens, intrigando-se sobre o seu afastamento da política. Hoje, estranhamente dá uma parte da resposta e mostra-nos como ele próprio é parte do problema, argumentando com questões protocolares, exactamente as mesmas para as quais os jovens se estão nas tintas e que os afasta da política, ao não convidar os jovens que existem no Bloco de Esquerda para uma reunião no Palácio de Belém. Arrisca-se este PR que se lhe diga que prefere apenas o diálogo com a betinhagem bem comportada e estatutariamente enquadrada, numa atitude institucional rasca contra uma juventude cada vez mais à rasca. Os que lá forem, perderão uma grande hipótese de ser uma juventude digna se não voltarem para trás, recusando este encontro coxo.
10 maio 2008
Desenvolvimento ou PIB?
Será que nos Indicadores de Desenvolvimento Humano que referi aqui, a Onu não se esqueceu de incluir a Esperança de Vida, nas Condições Sociais. Verifique-se então mais esta, de como a Madeira é a região nacional com menor esperança de vida. Lá se vão outra vez as virtualidades do PIB.
02 maio 2008
Afinal vendeu ilusões
Num debate na SIC a propósito da espantação de Cavaco com a cultura política dos jovens e sobre as suas declarações de que os políticos não deveriam vender ilusões, o ex-Bastonário dos Advogados José Miguel Júdice, disse:
- A grande rotura dos governos de Cavaco foi o corte com as ideologias. Cavaco apostou nos consumidores - a cultura do hipermercado - e quando se aposta nos consumidores só se podem estar a vender ilusões”.
E esta?!
- A grande rotura dos governos de Cavaco foi o corte com as ideologias. Cavaco apostou nos consumidores - a cultura do hipermercado - e quando se aposta nos consumidores só se podem estar a vender ilusões”.
E esta?!
28 abril 2008
Madeira: Desenvolvimento ou PIB?
Quando olhamos o desenvolvimento de Portugal hoje, não temos bem a percepção do que éramos há 34 anos. Amigas francesas que aqui estiveram analisaram-me essa mudança de que nem sempre nos damos conta. Apontaram-me aquilo que as deixou perplexas, porque diziam-me, nunca pensaram vir encontrar um país tão modificado. Respondi-lhes que para alguma coisa deveriam ter servido os biliões que temos recebido da UE, por muito desbaratados que eles tenham sido, ainda deram para alguma coisa. Essas alterações terão sido reflectidas também nas estatísticas e corrigidas as enormes diferenças que apresentávamos face aos nossos parceiros europeus. Por exemplo, a taxa da nossa mortalidade infantil, um indicador do desenvolvimento humano, que estava em 1975 em 38,9%, era já em 2006 de 3,3% (!), sendo a melhor a da Suécia, com 3,1%. Devemos considerar isto brilhante sobre qualquer ponto de vista, porque é uma das mais baixas do Mundo. Isto demonstra que analisar o desenvolvimento de um país ou região não pode ser apenas pelo efeito visual do betão, fontanários ou rotundas. Há uma realidade subterrânea do desenvolvimento que não se capta assim.
Vem isto a propósito das loas tecidas por Cavaco e Jaime Gama, a Jardim e ao desenvolvimento da Madeira. Também ali, o efeito dos Fundos Europeus, por se tratar de uma região ultra-periférica, acabou por funcionar. Era o que nos faltava que não tivesse sido assim! Ou onde estariam então de outra forma tantos milhões? Não sei se Cavaco e Gama se sentiam ainda no país saído da revolução quando se espantaram com a evolução da Madeira. Einstein falou sobre a relatividade e mostrou-nos como devemos olhar para estas coisas, ou escolhemos observar a velocidade do comboio parados na estação e temos uma medida, ou a observamos de outro que o acompanhe em paralelo e obtemos outra. A que se referiam? Estavam na estação ou também iam de viagem? Valorizaram todos os itens do Índice do Desenvolvimento Humano? Não sei. Um não viram por certo, foi a sua mortalidade infantil que era de 7,9% em 2003, quase três vezes superior à dos Açores com 2,9%. Devem ter olhado para o PIB porque não falam de outra coisa, mas com olhos vesgos porque, como se diz aqui no Quintus: “...É que se a Madeira se destaca agora da média do PIB nacional não é porque esteja efectivamente mais rica do que a média, sobretudo porque as grandes, extensas e graves áreas de pobreza na ilha são sobejamente conhecidas, é porque o famigerado Offshore da Madeira catapulta para a estratosfera os rendimentos supostos dos ilhéus,...” e eu acrescento que com tanta condição natural não à PIB que resista à verba do turismo.
Ir à Madeira olhar para uma ilha betonada e para esta qualidade de PIB é esquecer que o Índice de Desenvolvimento de qualquer região do planeta se deve fazer por critérios internacionais iguais para todos. Aqui vão eles e são mais do que um:
Indicadores do Desenvolvimento Humano
Condições sociais
- Taxa de mortalidade infantil
Vem isto a propósito das loas tecidas por Cavaco e Jaime Gama, a Jardim e ao desenvolvimento da Madeira. Também ali, o efeito dos Fundos Europeus, por se tratar de uma região ultra-periférica, acabou por funcionar. Era o que nos faltava que não tivesse sido assim! Ou onde estariam então de outra forma tantos milhões? Não sei se Cavaco e Gama se sentiam ainda no país saído da revolução quando se espantaram com a evolução da Madeira. Einstein falou sobre a relatividade e mostrou-nos como devemos olhar para estas coisas, ou escolhemos observar a velocidade do comboio parados na estação e temos uma medida, ou a observamos de outro que o acompanhe em paralelo e obtemos outra. A que se referiam? Estavam na estação ou também iam de viagem? Valorizaram todos os itens do Índice do Desenvolvimento Humano? Não sei. Um não viram por certo, foi a sua mortalidade infantil que era de 7,9% em 2003, quase três vezes superior à dos Açores com 2,9%. Devem ter olhado para o PIB porque não falam de outra coisa, mas com olhos vesgos porque, como se diz aqui no Quintus: “...É que se a Madeira se destaca agora da média do PIB nacional não é porque esteja efectivamente mais rica do que a média, sobretudo porque as grandes, extensas e graves áreas de pobreza na ilha são sobejamente conhecidas, é porque o famigerado Offshore da Madeira catapulta para a estratosfera os rendimentos supostos dos ilhéus,...” e eu acrescento que com tanta condição natural não à PIB que resista à verba do turismo.
Ir à Madeira olhar para uma ilha betonada e para esta qualidade de PIB é esquecer que o Índice de Desenvolvimento de qualquer região do planeta se deve fazer por critérios internacionais iguais para todos. Aqui vão eles e são mais do que um:
Indicadores do Desenvolvimento Humano
Condições sociais
- Taxa de mortalidade infantil
- Esperança de Vida (Indicador colocado aqui a posteriori. Ver explicação aqui)
Empregabilidade
- Taxa de desemprego
- Proporção da população entre os 25 e 59 anos com ensino superior
- Patentes <> População Activa
Padrão de Vida
- PIB (mas !) em paridade de poder de compra, por habitante.
Factores Culturais
- Rácio de Emprego entre Homens e Mulheres
- Mortes Acidentes Viação
- Nascimentos cujas mães estão entre 40 e 49 anos.
Empregabilidade
- Taxa de desemprego
- Proporção da população entre os 25 e 59 anos com ensino superior
- Patentes <> População Activa
Padrão de Vida
- PIB (mas !) em paridade de poder de compra, por habitante.
Factores Culturais
- Rácio de Emprego entre Homens e Mulheres
- Mortes Acidentes Viação
- Nascimentos cujas mães estão entre 40 e 49 anos.
19 abril 2008
Interpretações do Jardinismo
Já todos escreveram sobre as recentes bacoradas na Madeira, sobre Jardim e Cavaco - neste caso, duvído se Presidente da República, tal foi a ausência de reacção de Estado. Aguardei até ao último dia da visita. Já tudo foi dito. Nada foi feito. Sinto uma enorme amargura pelo conluio daquele povo e pela provocação que nos faz pela boca do chefe sabujo que bajula. Pelo conluio do PSD que vende a honra e engole alarvidades por troca de votos, ou então, porque rindo, gosta. Pelo complexo de quem o visita e se verga e agora, a última esperança, que transformou um P.R. num Cavaco partidário, mole, frouxo e conivente. Confirma-se: não precisávamos de um Presidente que se limitasse a ler o manual. Com esse perfil temos muitos capazes de decorar o livro de instruções que aquela posição só pode ser por inerência de um Homem com alma que sinta o que lê, que saiba despir-se de formatações e serafismos e lembrar-se que representa 10 milhões de portugueses e não uma clique laranja. Não perdoo a Sócrates e aos cretinos dos Silvas que saltaram em cima de palanques em ataques desbragados a Manuel Alegre. Concordo com o Vitor, aqui, aqui e aqui, nada disto seria assim e a nossa honra estaria agora lavada. Aquele homem não é democrata, serve-se da democracia. Vem do antigo regime onde foi tolerado e não foi por acaso. A análise ao independentismo que varreu os primeiros anos de 1974 daria a medida das suas aspirações entretanto refreadas e a chantagem permanente é prova disso. Agora, tem pela frente gente sem tomates.
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