“...Não sente a liberdade quem nunca viveu constrangido” - F. Pessoa em o “L. do D.”
É o recorrente problema dos indiferentes. Uma sociedade organiza-se, actuando com o objectivo de satisfazer a sua vida colectiva, com reflexos na nossa vida individual. Se por um lado, cada um tem direito às suas indiferenças e ausências dessa organização colectiva quanto lhe aprouver, como entender (ou não) por outro, que esse direito não colide com os seus deveres de reclamante nela? Ou mais prosaicamente, com que direitos e sobre que parte do seu nada, reclamam a sua quota parte?
Por mim já “senti” a liberdade e conheço o custo dos seus direitos. Ou estão todos embuidos dum outro espírito libertário ainda maior que o meu e significa que perdi faculdades? Contendo o voto várias formas de contestação ou protesto, o estatuto da abstenção deveria assinalar-se com um ferrete?
Eu acrescentaria àquela de F. Pessoa: “...E há quem passe por ditaduras sem nunca se sentir constrangido”
É o recorrente problema dos indiferentes. Uma sociedade organiza-se, actuando com o objectivo de satisfazer a sua vida colectiva, com reflexos na nossa vida individual. Se por um lado, cada um tem direito às suas indiferenças e ausências dessa organização colectiva quanto lhe aprouver, como entender (ou não) por outro, que esse direito não colide com os seus deveres de reclamante nela? Ou mais prosaicamente, com que direitos e sobre que parte do seu nada, reclamam a sua quota parte?
Por mim já “senti” a liberdade e conheço o custo dos seus direitos. Ou estão todos embuidos dum outro espírito libertário ainda maior que o meu e significa que perdi faculdades? Contendo o voto várias formas de contestação ou protesto, o estatuto da abstenção deveria assinalar-se com um ferrete?
Eu acrescentaria àquela de F. Pessoa: “...E há quem passe por ditaduras sem nunca se sentir constrangido”