23 dezembro 2005

Berardo! Até que enfim...

Joe Berardo? Um exemplo de tenacidade que muitos desconhecem. Mais dia menos dia cai a sua Quinta da Bacalhôa, por guerras de alecrim e manjerona, voa o seu enorme espólio em pintura e escultura para o estrangeiro por outros compadrios nacionais. São exemplos sem uma reflexão especial, mas se quisermos fazer uma lista, ela é imensa.


Era assim tão difícil? Era preciso sujeitar a Nação à vergonha de ameças da sua saída para o estrangeiro? Em quantas mãos andou este processo para resolver que não tivesse passado por uma que se apercebesse do enorme valor desta obra e do carinho com que devería ser tratada? O que é que teremos de chamar a quem não conseguiu resolver esta questão de interesse nacional, antes de Sócrates e da Ministra da Cultura? Não será: I-n-c-o-m-p-e-t-e-n-t-e-s! O problema, é que esta incompetência vai fazer parte do rol dos nossos atrasos e quando eles vêm pela iliteracía e analfabetismo que remédio, temos que aceitá-los. Agora, gente com formação específica para os cargos que ocupa?! Bem pagos?! Que não conseguem ter o alcance para resolver a questão enquando esteve colocada?

Destes, tenho vergonha! Do nosso povo não.

1 comentário:

Graza disse...

Não sou um especilista na matéria, apenas um dos que não tem medo e gosta de entrar numa Galeria de Arte. O seu comentário é riquíssimo e são muitos num só - Chantagem pública - Armazém de quadros - Pintores portugueses - Coleccionador d'Arte vs. Especulador, enfim, mas sim a incompetentes por "falta de cultura" para o exercício do cargo.
Bom Natal