Dou-vos um pequeno excerto do Estranho Estrangeiro mas por favor leiam tudo. Desesperos destes, resultam da espera do eco que não chega, pelo autismo de um povo. Uma sociedade não pode desperdiçar impunemente as suas mais valias intelectuais, sem cair num enorme buraco negro do tempo de onde só sai penalizada. O pagamento, vai ser em futuro desfasado por atrasos e desencontros com outros. E como nós já conhecemos esta história e não aprendemos com ela... Mas também pode ser o prenúncio de que alguma coisa boa pode estar para acontecer. É que o fruto quando está maduro, cai.
"...Portugal assistiu ao assomo denodado de um ávido de depuração, Manuel Alegre, acompanhado por outros que, conscientes da inexorabilidade dos partidos, compreendem a necessidade de libertar a cidadania, imergindo-a nas águas balsâmicas das origens conceptuais. Estou disposto a declarar a minha dissidência cívica, assumindo uma anarquia específica. Recordar-me de que contribuo, com impostos, para a subsistência e fausto daqueles lapuzes motiva-me, num lampejo de demência, a desejar o cárcere, como penalização pela fuga às obrigações sociais. Que nojo! "
A única razão pela qual não me importaria de ver desancar nos continentais, seria a que remete para as conveniências que os "lapuzes" daqui, têm tirado dos desmandos dessa "cabotinagem" daí, sorrindo alarves e complacentes, mas atolados na bostas desses "títeres". Você é um espectáculo Vitor, permita-me o adjectivo. Burrifemos então na Democracia, mas não abandone o povo da Madeira.Talvez um dia hajam leis e tribunais capazes de tratar dessa gente, à maneira de Thomas More.
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