Quanto ao Luto Nacional, já percebemos que há quem queira tirar partido, porque não há ninguém a assumir a convocação, porque não se conhece a cabeça, porque é um método perigoso, porque a democracia deve estar vigilante, blá, blá, blá, blá.
Pois é. E se for aí uma dessas conhecidas reivindicações corporativas? Já há alguém a assumir a convocação! Já se conhece a cabeça, aliás, as cabeças! E o método já não é perigoso, porque a democracia está vigilante e já me podem vir democráticamente ao bolso! E neste caso quem vigiou a democracia perante esta pressão corporativa? Ninguém. Aliás terá até algumas ajudas de outros sectores de onde se auto-alimenta. E a Imprensa e a Comunicação Social não deu uma ajuda?
Ao contrário, os Silenciosos, estão sem defesa alguma, porque não têm central que lhes assuma a convocação, porque não tem chefe, logo não há cabeça, porque o método é classificado de perigoso por isso, por não terem central, por não terem cabeça, blá blá.
Quem aproveita, aproveita alguma coisa. Esqueço o sujeito, a minha preocupação é o complemento directo. E acho infame que todos achem que os motivos para a Luto se justificam, mas não valem porque não se conhece a cabeça.
Não virei reacionário, já me preocupo é pouco se alguma mal vier para a democracia, porque estou farto de vê-los encherem-se com a afronta que é inicarem contratos de trabalho com 15 e 17 anos de avanço prá reforma, sobre esta maioria silenciosa de inertes. O povo não sabe, porque também muito do que estamos a saber é recente e quando souber já têm o saco vazio. E depois, a rectroactividade só vale se for para fornicar o povo.
Quem pode falar e intervir não o faz, sabem porquê? Porque o objectivo é chegar lá, e depressa.
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