Melhorar o Arraial
A má experiência do ano passado numa das noites de Santos Populares num local onde não devia ter comido sardinhas nem bebido sangria, levou-me a partir dali a achar que seria possível fazer com que esta forma tradicional de fazer arraiais pudesse ser melhorada sem lhes tirar o cariz popular que os caracterizam.
A minha proposta, deixando que tudo ocorra no seio da iniciativa popular, apela no entanto para uma “entidade” que publicamente evidenciasse as boas práticas da oferta, sem imposições e sem perda da genuinidade dos festejos de cada bairro, de cada rua ou de cada pátio. Os bons exemplos distinguidos passariam a ser emitados pelo resto da comunidade. Essa distinção, tendo já o prémio de ser pública, não precisaria de outros prémios para não distorcer o carácter popular da mesma, funcionando mais como um motivo de orgulho para a zona ou para o promotor, não invalidando que não fosse criada uma atestação (uma espécie de bandeira azul) passada pela entidade que acompanhou e aconselhou nos festejos.
A ideia é que com pequenas intervenções e aconselhamentos se consiga com relativa facilidade corrigir hábitos enraizados que não faz sentido esperar que seja o tempo a mudá-los. São os alguidares de àguas turvas, o peixe maltratado antes de assado e o trapo sujo que vira pano. Mas também, a comunidade que não é chamada a ter outros cuidados no tratamento da sua zona, da sua banca, da sua porta, janela, estendal etc.. Os nossos bairros populares têm aquela condição especial para a festa da proximidade entre os cidadãos. Torná-la mais urbana, através de cuidados de que hoje se nota a falta, não a mataria, pelo contrário talvez a recolocasse de outra forma no roteiro turítico interno e externo. Melhorar é possível, mas parece haver quem não saiba como.
A minha proposta, deixando que tudo ocorra no seio da iniciativa popular, apela no entanto para uma “entidade” que publicamente evidenciasse as boas práticas da oferta, sem imposições e sem perda da genuinidade dos festejos de cada bairro, de cada rua ou de cada pátio. Os bons exemplos distinguidos passariam a ser emitados pelo resto da comunidade. Essa distinção, tendo já o prémio de ser pública, não precisaria de outros prémios para não distorcer o carácter popular da mesma, funcionando mais como um motivo de orgulho para a zona ou para o promotor, não invalidando que não fosse criada uma atestação (uma espécie de bandeira azul) passada pela entidade que acompanhou e aconselhou nos festejos.
A ideia é que com pequenas intervenções e aconselhamentos se consiga com relativa facilidade corrigir hábitos enraizados que não faz sentido esperar que seja o tempo a mudá-los. São os alguidares de àguas turvas, o peixe maltratado antes de assado e o trapo sujo que vira pano. Mas também, a comunidade que não é chamada a ter outros cuidados no tratamento da sua zona, da sua banca, da sua porta, janela, estendal etc.. Os nossos bairros populares têm aquela condição especial para a festa da proximidade entre os cidadãos. Torná-la mais urbana, através de cuidados de que hoje se nota a falta, não a mataria, pelo contrário talvez a recolocasse de outra forma no roteiro turítico interno e externo. Melhorar é possível, mas parece haver quem não saiba como.
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