ouvi um grito de mulher e vidros a cair. Cheguei à varanda, vi uma rapariga loura prostrada numa viatura, um meliante no chão, policia e populares. Desci para conferir. Era a Mena, a moça do restaurante. O meliante era o sem-abrigo que todos os dias vemos e dorme aqui na soleira do nosso prédio. Esperou por ela e avançou sobre o carro com uma chave inglesa envolta em panos. Deixou-a maltratada e com sorte, com vida. Foi levado algemado pelo polícia que com sorte passava na esquina durante o giro do seu turno privado a um Banco. Já estou curioso por conhecer o próximo inquilino daquele cobiçado lugar. Oxalá venha um pacífico. Tivemos sorte hoje neste lado de Lisboa.
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