“... Luis Amado, disse ontem à agência Lusa que discorda da integração de Portugal em Espanha,...”
Quando o Ministro diz que "concorda" ou "discorda" com qualquer coisa, pressupõe que existe a questão sobre a qual toma posição, admitindo assim o debate e a existência dela, ao entrar nele. Não é possível em termos institucionais ter uma opinião oficial sobre um “não assunto”. Opinar é tomar partido, é legitimar a sondagem. O que leva então o Ministro de Portugal ao paradoxo e a pronunciar-se nos termos tão absurdos de um “discorda”, auto mandatando-se e admitindo deste modo a oficialidade da existência da questão?
Imagine que lhe chamam filho da p.... Faz sentido vir a público declarar que não é filho da p...? Não. Quanto muito partia era os cornos a alguém e acabava assim a tentativa de ligitimar a existência da questão. Ou não? Há coisas que não se discutem, como a nossa honra.
Quando o Ministro diz que "concorda" ou "discorda" com qualquer coisa, pressupõe que existe a questão sobre a qual toma posição, admitindo assim o debate e a existência dela, ao entrar nele. Não é possível em termos institucionais ter uma opinião oficial sobre um “não assunto”. Opinar é tomar partido, é legitimar a sondagem. O que leva então o Ministro de Portugal ao paradoxo e a pronunciar-se nos termos tão absurdos de um “discorda”, auto mandatando-se e admitindo deste modo a oficialidade da existência da questão?
Imagine que lhe chamam filho da p.... Faz sentido vir a público declarar que não é filho da p...? Não. Quanto muito partia era os cornos a alguém e acabava assim a tentativa de ligitimar a existência da questão. Ou não? Há coisas que não se discutem, como a nossa honra.
1 comentário:
Sempre foi um grande ordinário senil este Saramago...
A única coisa decente que fez foi envergonhar aquele «jornalista» (hesito chamar-lhe assim, pois na verdade é apenas um opinador) anormal da SIC que lhe roubou o discurso de aceitação do Nobel.
Enviar um comentário