20 julho 2008

O Perigo do Pombos



A Revista DN Magazine deste Domingo publica uma razoável e oportuna reportagem sobre a praga dos pombos na cidade Lisboa, com o titulo “O perigo está no ar”. Leiam se possível.
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Em 2005 e 2006 editei aqui estes textos: Os pombos e as suas merdas e, As doenças dos pombos, no seguimento da minha demanda com a Câmara Municipal de Lisboa para tentar ver-me livre desta peste que nos enfernezia a vida com o emporcalhamento dos locais que habitamos. Descubro também através do Sitemeter deste bloque que há mais gente preocupada porque muitas consultas tem sido feitas no Google a estes textos, através da frase: Doenças dos Pombos e outras com teor de preocupação sobre o excesso de pombos.

(Aspecto do meu carro numa zona de Arroios)

Troquei com a CML algum correio, mas nada consegui de efectivo a não ser algumas respostas pedindo-me paciência para aguardar o tempo necessário para que a política de administração de milho aditivado produzisse o efeito no controlo das várias posturas. Passaram três anos com a paciência nos limites e não só o controlo não foi conseguido, como as colónias se têm multiplicado pelo bairro, através de algumas idosas que dão ostensivamente alimento nas nossas barbas a qualquer hora, sem que algum polícia camarário as incomode. Vejo é muito carro com as rodas bloqueadas, isso sim, mas não digo que esteja mal, apenas comparo o zelo.!...

(Aspecto do passeio na esquina da avenida)

Acuso a CML de negligência no controlo da praga dos pombos, por não o ter conseguido e as actuais medidas serem ineficientes. Não entendo como se pode continuar a falar de forma tão cândida, como alguns (algumas) responsáveis o fazem perante a seriedade deste problema. O que fazemos com os ratos e as baratas é exterminação pura e simples e não é por isso que vamos acabar com eles na natureza, os pombos deverão começar a ser tratados da mesma forma. É assim aliás que se faz em algumas cidades da Europa: exterminação pura e simples. Já o aqui afirmei, na cidade de Malmo, na Suécia, por exemplo, onde não se pode dar um tiro num pássaro, existem atiradores especiais a controlarem desta forma o seu numero.

(Aspecto do passeio na outra esquina da avenida)

Para além dos prejuízos que causam a todos os cidadãos que têm que se proteger com sistemas anti-pombos e muita lavagem de viaturas, é legítimo perguntar: quanto gasta a Câmara anualmente, em milho tratado que é jogado fora porque os pombos não lhe tocam? Quanto custa ao cidadão esta política negligente de ocupar funcionários, viaturas e uma estrutura própria, para nada? Quem ganha no negócio dos pombos? Se ninguém ganha, porque não acabar com eles fazendo “efectivamente” capturas e tantas quanto as necessárias. É que eu vivo rodeado deles na zona entre Anjos e Arroios e não vi em todos estes anos uma única tentativa.

(Aspecto do passeio depois da alimentação ilegal)

E depois, se o ambiente à volta dos pombos é nojento, desde a quantidade de fezes que voam sobre a nossa cabeça, até à quantidade enorme de parasitas e larvas de varejeiras que eclodem nos que morrem, e não havendo alguns que se incomodem com isto, porque razão têm que sacrificar a maioria da população, com o receio de afrontar este exército porco de gente marginal em matéria de asseio? Sejam velhas ou novas, as pessoas têm que começar a pagar pela sua irresponsabilidade. Viver em sociedade tem regras e não é por ser-se inimputável que se está isento. Afectem-se os recursos policiais à fiscalização e penalização dos infractores como nos bloqueamentos das rodas nas viaturas e o assunto vai resolver-se.

(Resultado da limpeza na varanda de casa)
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Isto não são imposições autoritárias de civismo ou correcções de Educação a pessoas com este déficit, é apenas fazer cumprir uma lei que existe por uma boa causa, a do bem comum.
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Exijo que a façam cumprir, se podem. Se não podem, só conheço um caminho.


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1 comentário:

Anónimo disse...

Tiros nesses ratos com asas!!!