08 outubro 2008

Da Realidade à Ficção

"A Galiza, devido aos tempos da penúria tinha achado graça ao Minho e a província já era maioritariamente galega. Os problemas não paravam entre a minoria dos portugueses e a maioria galega do Minho.

Em Guimarães falava-se mais galego do que português, e os galegos minhotos não paravam de reclamar o direito a decidirem do seu próprio destino por serem maioria, reclamando a independência da província.

Andou tudo à chapada e a raiva deu para barbaridades étnicas.

Depois de muito barulho os portugueses vêem-se confinados e obrigados a recuar da província. Os galegos minhotos decidem a independência de parte do Minho, e Guimarães passa a ser a sua capital.

Os portugueses ficam confinados numa linha para cá de Braga. A Comunidade Europeia e outros amigos de porte duvidoso acha que sim senhor, está bem feito e os portugueses vêem assim roubado por apropriação alheia o chão onde viram nascer o país."

Faltou acrescentar na história que havia "alguém" que achava que os portugueses estavam a empreender em segredo uma temerária reedição dos Descobrimentos a partir do rio Douro, e queria estar próximo para os impedir. O incentivo dissimulado dado aos galegos minhotos foi a solução que encontraram. Dali, passaram a poder espreitar melhor os lunáticos dos portugueses.
.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sabe,caro Graza, quando os princípios perdem valor abdicamos da nossa dignidade por troca de um qualquer "favorzito".
Que nunca a concretização da sua ficção nos force a reconhecer que em 2008 andamos a alienar valores que não se deveriam sequer negociar.