06 maio 2009

Desejo-lhes a falência!

Depois do espanhol El Corte Inglês que arruinou grande parte do comércio de Lisboa, os espanhóis da Chamartín abrem amanhã o maior Centro Comercial do país, um dos maiores da Europa – claro, tinha que ser - área <> 12 campos de futebol, é o Dolce Vita Tejo entre Amadora e Odivelas. Só quem não conhece a pressão sobre o comércio de rua e a ruína que causam à dinâmica da vida das cidades poderá passar a fazer dele o seu passeio de domingo. No final do ano havia mais 57 centros para abrir em todo o país. Solução: não os frequentar até falirem e correr através do voto com os autarcas que possibilitam isto. De outra maneira acabamos com as nossas cidades como as conhecemos, passarão a ser ruas desertas para marginais. Por mim, estou a contraria-los, só compro nas ruas da cidade.

2 comentários:

uivomania disse...

Pois! ...Mas, que dizer ao magote que se foi juntando desde as 5 da manhã até às 10 e que, teve que ter cordões policiais para ser regulada e faseada a entrada?!
Replicarão, que é a crise que os obriga a aproveitar as promoções de portáteis com descontos de 100 euros?
Confessarão, que se estão cagando para o comércio de rua, para a qualidade de vida das cidades e para o comunitarismo?
Poderemos considerar que - manipulados maquiavélicamente -, estão em delírio febril de consumo e, temos a obrigação de os defender e chamar à razão?
É esta a crise? Que crise?

Graza disse...

Caro "Lobo", hoje li no novo jornal i "...Nós não podemos mudar a natureza do mercado e ainda menos a da própria humanidade. Aquilo que percisamos de mudar é a nossa percepção ideológica do mundo. (J.C.Rosas - Prof. Teoria Política). Porra para estes ensinamentos e para esta debacle! Recuso-me a admitir que a humanidade não consegue isto e só pode assistir.

Aquilo que você relata existe, é a verdade, mas porque a sociedade permitiu que as mais valias financeiras o oferecessem, em detrimento de outras soluções que me dispenso descrever e que sabe serem possíveis. E quanto à natureza da humanidade que embarca naquele style, há exemplos de que uma sociedade organizada o consegue, o exemplo nórdico pode servir de ponto de partida.

Saudações.