“... se não pudermos fazer nada, dizer que sabemos que as coisas se passam, é uma forma de combater. Nós estamos aqui e estamos conscientes» (16/03/07).
Do livro de Lídia Jorge "Combateremos a Sombra", referido por MMCarrilho, aqui.
Do livro de Lídia Jorge "Combateremos a Sombra", referido por MMCarrilho, aqui.
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A legião de revoltados com as declarações do Bastonário dos Advogados Dr. Marinho e Pinto, a propósito da criminalidade grave nas altas esferas do estado, e por detentores de cargos na administração pública, não é surpreendente, é antes reveladora do mau estar que causam sempre estas generalizações na área dos atingidos. Ou seja, todos sabem que existe mas só pode ser sabido à boca calada, é proibido referi-lo publicamente, porque não há provas, porque não se concretiza, por causa do labéu, etc., etc.. Preferem manifestar a sua ofensa em uníssono, por causa da vulnerabilidade (!) do povo, em vez de disponibilizar a ajuda preciosa, por isso ainda hoje lemos o ranking que analisava a credibilidade das principais profissões e infelizmente lá estava a má notícia para os políticos. A "fatiota" não serve evidentemente a todos, mas serve a muitos e alguns passam-nos pela Internet de email em email. Custa-me esta defesa esfarrapada dos políticos que elegi, e senti-los assim todos conluiados nesta omertá, apoquenta-me. Não seria mais prudente ouvirem o povo pela voz de quem se afoita, do que se apressarem a acender a fogueira de mais uma pira que dará o exemplo a quem se atrever na imprudência das palavras?
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Artigos relacionados: Parabéns Dr. Marinho e Pinto, O Envelope 9, Ao Dr. Ant. Marinho e Pinto.
7 comentários:
Habituámo-nos à frontalidade do Dr. Marinho e Pinto. A sua integridade moral e a sua verticalidade são qualidades amplamente reconhecidas por quantos lidaram com ele.Por isso, é um homem que assusta o sistema, tal como se constatou mal se soube da sua vitória eleitoral para Bastonário da Ordem de Advogados. Os destemperos de linguagem de um um dos seus antecessores evidenciam a intranquilidade daqueles que, em questões morais, têm muito a esconder. Acredito que ele irá partir a louça e, experiente como é, não vai colocar o pé em falso.
As traficâncias vão cair na praça pública e todos nós devemos exigir a higienização da vida pública.
FORÇA, MARINHO E PINTO.
Será reconfortante o Dr. Marinho e Pinto saber do apoio de mais um cidadão integro como o Alexandre.
Extrato de comentário recebido por email
(...) "Gosto da forma como o bastonário identifica e aborda as questões. O problema é que se levantam de imediato vozes " a justiça caiu na rua" e assim vão enganando os palermas dos votantes. Por mim que caia desde que seja para se levantar mais justa e digna."
JAC
Mais uma resposta recebida por email.(Estes meus amigos(as) não são infoexcluídos, são é timidos na blogosfera!) Porque a resposta confere legitimidade ao post aqui vai a transcrição, atribuindo-lhe um pseudónimo:
“Plenamente de acordo. O que pode fazer-se?
Para já vou enviar o seu alerta para os contactos que tenho.
Um abraço”
Guida
Mais uma não infloexcluida que me responde por email:
"Portugal precisa de muitos Marinho e Pinto! Integros, honestos, verticais e sem medo de se exporem publicamente denunciando situações de corrupção.
Em Portugal, ________, membros dos ________ ________, gestores _________e privados, organizações meio obscuras (ex. ____ ___ e _________) etc formam uma teia de tal forma poderosa que quem ousar denunciar a corrupção é rapidamente excluído e marginalizado.
Oxalá o Dr. Marinho e Pinto, bem como a Dra. maria José Morgado, que já demonstraram rigor e coragem, consigam perseguir a sua luta contra a corrupção - não importa quem esteja envolvido - conduzindo os culpados à punição adequada.
Pois é. Caíu o carmo e a trindade.
É verdade que critiquei (no meu blog) as declarações do meu Colega Marinho Pinto, mas apenas quanto à forma e não ao conteúdo. Mas quase toda a gente condenou-o precisamente pelo conteúdo das declarações. É que tocou na ferida. Uma ferida enorme, um cancro na sociedade portuguesa. E esta ferida arde, dói.
Cumprimentos.
Ricardo S, se entendo bem que a crítica ao seu colega foi por uma questão de apuramento da forma, tomara Marinho e Pinto que todas a que vêm desse lado tivessem essa valência.
É muito bom, até para mim que sou apenas admirador das suas qualidades, ler estas palavras de apoio.
Só hoje adquiri o seu livro "As Faces da Justiça" editado em 2003. Uma grande lacuna, mas ainda a tempo. E a avaliar pelas primeiras páginas recomendo vivamente.
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