O "acordo coligatório” dos Cidadãos por Lisboa, com a candidatura de António Costa à Câmara de Lisboa, é não só uma mais valia para a cidade como para a candidatura do PS. Todos reconhecem que Helena Roseta marcou nestes dois anos a diferença no estilo a que estávamos habituados. Basta entrar na página oficial dos CPL para se verificar como foram importantes as suas acções.
Não foi no entanto uma decisão fácil, porque este Movimento recusa entrar no calculismo dos jogos partidários. Quem ali está fartou-se do espartilho do modelo actual de participação cívica, nos partidos, onde a liberdade é claustrofóbica, e dificilmente volta a alinhar naqueles jogos. Mas o importante para os Cidadãos por Lisboa no momento da decisão, foi a governança da cidade, e a possibilidade de vir a ser desgovernada pela populismo de Santana Lopes, ficando a sobrevivência do Movimento suspensa do que vier a acontecer no próximo futuro.
Mas para que se perceba que não foi uma assimilação pelo PS, aqui ficam os termos do acordo. Mais uma vez a Esquerda não se entende e continua a preferir o estatuto de oposição, mostrando assim falta de coragem para agarrar a gestão da coisa pública. Alguma vez terá que ser, não? Ou só lá vão em maioria?
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Não foi no entanto uma decisão fácil, porque este Movimento recusa entrar no calculismo dos jogos partidários. Quem ali está fartou-se do espartilho do modelo actual de participação cívica, nos partidos, onde a liberdade é claustrofóbica, e dificilmente volta a alinhar naqueles jogos. Mas o importante para os Cidadãos por Lisboa no momento da decisão, foi a governança da cidade, e a possibilidade de vir a ser desgovernada pela populismo de Santana Lopes, ficando a sobrevivência do Movimento suspensa do que vier a acontecer no próximo futuro.
Mas para que se perceba que não foi uma assimilação pelo PS, aqui ficam os termos do acordo. Mais uma vez a Esquerda não se entende e continua a preferir o estatuto de oposição, mostrando assim falta de coragem para agarrar a gestão da coisa pública. Alguma vez terá que ser, não? Ou só lá vão em maioria?
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2 comentários:
Boa noite, Graza.
Tenho andado por aqui quase clandestino, sem marcar a presença. Agora que entrei no comboio da blogosfera vou descer aqui mais vezes.
Há já alguns anos que deixei de viver permanentemente em Lisboa. Contudo, costumo dizer que tenho um rio, uma aldeia e uma cidade. O rio é a ribeira que passa na minha aldeia, a aldeia está numa meia encosta beirã e a cidade é a "cidade branca" (há também um lugar muito especial para a "cidade luz"). Por esta razão, continua a importar-me o que acontece em Lisboa. Por essa razão também, o que acontecer nas próximas autárquicas na capital importa-me, igualmente. E preocupa-me. E não seria boa notícia a vitória do candidato que prometia "andar por aí" e que não costuma acabar o que começa, ou porque sai (Sporting, Figueira) ou porque é convidado a sair (PM). Mas como estamos em tempos marcados pelo esvaziamento da memória pela fugacidade da imagem...
Seja bem vindo Jad - e não jad, porque passou a ser para mim o seu nome – a esta comunidade de amigos (as) virtuais, enquanto os electrões não se encarregarem da a transformar numa outra.
O Jad é então um dos portugueses sortudos que ainda tem uma coisa em vias de extinção: uma ribeira. As que existiam na minha terra, Alto Alentejo, já secaram há muito, ou só correm com as chuvas de Inverno.
De facto, para mim a gestão local não é menos importante que a gestão nacional, porque é aquela com que diáriamente nos confrontamos, por isso lhe dê esta importância. Tenho sido contudo cada vez mais exigente na escolha e privilegiado o espaço onde sinta que a liberdade de pensamento é mais respeitada, e onde nenhuma bíblia se interponha nas acções, ou onde encontre os maiores sinais da ética como prática, e Helena Roseta potencia tudo isso.
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