15 outubro 2011

Hoje é 15 de Outubro.

Amigos! Podemos estar a um passo de um dia histórico à escala global, porque este é um Movimento a concretizar-se ao ritmo da rotação do planeta. Mas não é o fim da etapa, porque as nossas utopias só se cumprirão com o caminho que formos fazendo. Não tenham “o medo” que nos querem inocular, nem precisem de polícia porque seremos manifestantes e polícias de nós mesmos. Venham com toda a vossa força e esperança, porque “quem nos domina não nos vence!”

Post Scriptum: Não nego que gostaria de ver hoje os Jotas laranjas que tão euforicamente andaram no 12 de Março. Terão coragem agora, ou eram só oportunistas infiltrados?

4 comentários:

Ana Paula Fitas disse...

"Quem nos domina não nos vence", Graza! Obrigado!
Até já :)

Graza disse...

Vai encontrar também esta frase na faixa: “O Povo é Quem Mais Ordena”, dos amigos do Zeca. Pois é Ana Paula, sabemos que é impossível erradicar do Ser Humano os seus egoísmos, mas é preciso acreditar que lhes possamos controlar os danos com a nossa pedagogia e activismo. Vamos a isso! :)

Ricardo Sardo disse...

Como é óbvio, os partidos que aderiram no 12 de Março, hoje estiveram ausentes. Ficaram em casa a digerir mais um pouco do enorme sapo que engoliram.
Há pouco, na RTP Informação, ouvi Boaventura Sousa Santos dizer o óbvio. Estas medidas são uma "pilhagem ilegal e imoral" e as pessoas revoltam-se por causa da injustiça da dualidade de critérios. Se cortam 15% nos rendimentos dos mais pobres, porque não cortam 15% nos rendimentos dos dez portugueses mais ricos? É que seria suficiente para, por exemplo, aliviar os cortes nos pobres, pois 15% para os tais dez mais ricos não são nada. Uma picada de uma vacina, acrescento eu.
E é por isto que receio que a terceira guerra mundial seja entre pobres e ricos. Pode ser que os próximos anos tragam alguma justiça a tudo isto e equidade à sociedade.
Abraço.

Graza disse...

Ricardo:
Levando em conta o que tem acontecido em vários países quanto à forma de contestação temos que admitir que também por cá as coisas podem seguir por caminhos perigosos. Tenho dúvida se os pobres terão capacidade para fazer o que diz, mas a indignação está a tingir outro tipo de estratos sociais que podem muito bem complicar a vida a toda a gente e nessa guerra, até os pobres perderão. Uma coisa é certa, estamos a assistir também a nível mundial, ao prelúdio de qualquer coisa. O quê, exactamente, ainda não sabemos.