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28 junho 2008

Custos da nossa impotência

Sugiro a leitura deste post e comentários, no Ponte Europa, de onde importei o recorte.
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Certo. Já todos fizemos o diagnóstico e a maioria concorda que é um escândalo o que se passa. Mas, ... e agora? Como pode o país sair desta? Assistimos e arrepelamo-nos por estar a ver nas nossas barbas o assalto ao celeiro onde guardamos as reservas de toda a comunidade, em que de uma só vez alguns tiram, legalmente, o sustendo que bastaria a milhares de famílias. Sabemos que ninguém vai mudar nada porque os que o podem também vão aproveitar no futuro, por isso, assistimos a este silêncio que se segue às denúncias que todos os dias se fazem e nos caem no correio, porque eles sabem que é assim que o sistema funciona: ... é preciso deixar marinar, com o tempo passa, é uma questão de inveja. Como já ouvi. Já é um processo que vem de longe e o Eça emoldurou isso muito bem. Os deputados calam, os governos assobiam e os tais gestores tão premiados e responsáveis pela trampa desta economia, disfarçam. Seria até estranho, estão a ver algum destes senhores desatar a tirar a ricos para dar a pobres? Que coisa bizarra! Como se pode então mexer numa trama de interesses assim montada? Esbarra-se sempre no argumento da questão do Estado de Direito, hipotético digo eu, que não nos permite agora argumentar a sua violação, porque é mesmo disso que se trata, quando ele Estado, permite que nele se constitua assim um Direito, quanto mais um Estado. Isto é um pouco kafkiano. Só vejo uma saída, mas estarmos na Europa complica tudo e seria dramática, mas era remédio santo. Os sinais que por aí há já são preocupantes. Depois, virão perguntar porquê e não faltarão novamente Delgados e Goebbeis a fazer-nos vomitar com a propaganda que suporta tudo isto.

Entretanto, visitamos o Papa que ele dá-nos uma bênção, e impotentes, como numa Idade Média vamos assistindo ao saque por esta nova espécie de oligarquias, até que nos peçam outra vez para gostarmos deles, e que novos sorrisos surumbáticos coloquem num próximo 10 de Junho, mais medalhas nas lapelas de quem se distinguiu, e nos virão outra vez falar na porra da nossa “Raça”.


20 abril 2008

Feios, Porcos e Maus!

Quem não pode estar em desacordo com esta loucura que se passa no país, onde já se interiorizou que o tempo lava tudo porque a memória do povo é curta? Só o PSD pelo vistos e alguns oportunistas movidos por geoestratégia pessoal, exptuando dois ou três amigos. É esta falta de altivez e nobreza comportamental que me entristece. Parece faltar-nos na matriz um código de honra, ou de conduta que nos guie nas decisões que farão escola às gerações que assistem à nossa governança. Temos medo do rigor. Por medo da adversidade, escolhemos o caminho fácil como faz a avestruz. Amanhã já ninguém se lembrará do desempenho destes actores. Eles voltarão de tacha arreganhada e bateremos todos palmas, como naquela mesa onde se celebra a alegria familiar com os dotes da flatulência de cada um.