Quando editei aqui o post Os nosso senhores – II, com desenvolvimento nos seguintes, estava longe de pensar que em tão pouco tempo teria uma espécie de eco vindo de tantos lados e o facto de não estar só torna a preocupação ainda maior. Primeiro foi o General Garcia Leandro que cometeu apenas o pecado na forma como o disse, depois foi Manuel Alegre que o sublinhou, ouviram-se depois mais vozes e agora vem a SEDES pela voz de Henrique Neto, dizer mais ou menos o mesmo.
O que torna aquela minha preocupação diferente é que ela não é de carácter político, ou seja, não acho que seja concretamente por causa desta ou da anterior política, é mais grave, porque é sentir que os portugueses estão finalmente a perceber - e nalgum sentido perigosamente - que estão a ser vítimas de uma casta de senhores que deixaram criar e que os tornaram portugueses de segunda. Não estão a achar justo que dos seus fracos proventos saiam as contribuições que vão suportar os tais vencimentos e auto-promoções, as mordomias e aposentações que durante estes anos de democracia criaram para si, sem que o povo desse conta, com o tal argumento de que os bons têm que ser pagos, enquanto nos vão afundando em todas as estatísticas competitivas.
Com a Internet vamos agora sabendo tudo o que a Comunicação Social, não quer, não pode ou não deixa dizer, e grave é sabermos que não está na classe política a ajuda. Sabemos agora como se pode ter um vencimento altíssimo incluindo outras mordomias e como se pode acumular com três pensões do Estado que rendem mais 10.000,00 Euros mensais, quase 120.000,00 Euros/ano. Mas não são os jornais que o podem dizer. Nenhum português entende e pode aceitar, no momento em que lhe falam de Segurança Social para o penalizar, que isto possa ser normal e que não tenha que ser alterado. O povo só entende que racionar, é tirar onde há excesso.
Gerando-se depois nas pessoas um sentimento de impotência para poder alterar isto e todas as corrupções que por aí vão e que agora sabem que atinge em cheio partidos e políticos, e não havendo a habitual válvula de escape da greve, a situação é para ser tomada em conta, é a minha leitura das entrelinhas do tempo que o diz, disso não tenho dúvidas.
Mas noto já outros sinais de mal estar que alguns estão a dar conta, porque se ouve já o discurso queixoso preparador, até a Comunicação Social, referindo o ”populismo”, a “difamação” e ai Jesus, o cair na “praça pública”! O tal medo da praça pública pois é, o único local que o povo tinha como referência da Justiça quando os senhores lha negavam. Mas não deveria ser antes quem não deve não teme?
O que torna aquela minha preocupação diferente é que ela não é de carácter político, ou seja, não acho que seja concretamente por causa desta ou da anterior política, é mais grave, porque é sentir que os portugueses estão finalmente a perceber - e nalgum sentido perigosamente - que estão a ser vítimas de uma casta de senhores que deixaram criar e que os tornaram portugueses de segunda. Não estão a achar justo que dos seus fracos proventos saiam as contribuições que vão suportar os tais vencimentos e auto-promoções, as mordomias e aposentações que durante estes anos de democracia criaram para si, sem que o povo desse conta, com o tal argumento de que os bons têm que ser pagos, enquanto nos vão afundando em todas as estatísticas competitivas.
Com a Internet vamos agora sabendo tudo o que a Comunicação Social, não quer, não pode ou não deixa dizer, e grave é sabermos que não está na classe política a ajuda. Sabemos agora como se pode ter um vencimento altíssimo incluindo outras mordomias e como se pode acumular com três pensões do Estado que rendem mais 10.000,00 Euros mensais, quase 120.000,00 Euros/ano. Mas não são os jornais que o podem dizer. Nenhum português entende e pode aceitar, no momento em que lhe falam de Segurança Social para o penalizar, que isto possa ser normal e que não tenha que ser alterado. O povo só entende que racionar, é tirar onde há excesso.
Gerando-se depois nas pessoas um sentimento de impotência para poder alterar isto e todas as corrupções que por aí vão e que agora sabem que atinge em cheio partidos e políticos, e não havendo a habitual válvula de escape da greve, a situação é para ser tomada em conta, é a minha leitura das entrelinhas do tempo que o diz, disso não tenho dúvidas.
Mas noto já outros sinais de mal estar que alguns estão a dar conta, porque se ouve já o discurso queixoso preparador, até a Comunicação Social, referindo o ”populismo”, a “difamação” e ai Jesus, o cair na “praça pública”! O tal medo da praça pública pois é, o único local que o povo tinha como referência da Justiça quando os senhores lha negavam. Mas não deveria ser antes quem não deve não teme?
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